O Castro do Cruito é um dos diversos castros existentes no Concelho (Santiago, Castro, Castelo, Portomanso, etc). Típicos da época castreja, o castro do Cruito é um dos mais estudados no  âmbito Concelhio.

    Localizado na freguesia do Gôve, é um antigo reduto defensivo com uma excelente situação geográfica, cuja ocupação remonta ao século I d. C., tendo posteriormente ali vivido uma comunidade mourisca.

    Erguendo-se a partir do vale, ocupa a coroa de um outeiro perto da margem esquerda do rio Ovil.

    Tratava-se de um reduto defensivo de excelente implantação topográfica, ocupando a coroa de um outeiro cónico que ainda hoje sobressai na margem esquerda do rio Ovil.

    No castro do Cruito, sobressaem vestígios de muralhas, de um fosso, assim como de diversas casas de planta circular e rectangular.

    O variado espólio descoberto, habitualmente designado de “castrejo”, inclui talhas, recipientes de cozinha (com sinais de ter ido ao lume), fíbulas de bronze, diversas  cerâmicas, contas de colar e moedas de prata que se encontram conservadas no Núcleo Arqueológico de Baião.

    Aparenta ser legítimo afirmar que o esforço de Romanização coincidiu, na bacia do Douro, com o final do Império e estaria essencialmente associado à produção de azeite e vinho.

  O Povoamento Castrejo estava, assim, concentrado nas vertentes próximas do Douro em cabeços de média altitude em nítida oposição ao que se passava com os povoamentos pré-históricos concentrados em zonas planálticas.

    Para uma visita mais completa, não deixe de contactar o Museu Municipal de Baião.

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