Uma das maiores obras de engenharia herdada da época romana é sem dúvida alguma as calçadas romanas. Sendo construídas ao longo do império, tinham como finalidade última o fluxo comercial, de tributos e de correspondência indispensável à gestão e controlo do território bem como à rápida deslocação das legiões de soldados. Não é pois de estranhar que as calçadas, autênticas estradas, ligassem as diversas cidades do império, mas, mais do que isso, acabassem por promover ainda o desenvolvimento agrícola e comercial do/e no território.
A sólida construção baseada em blocos de grande dimensão colocados sobre fundações excepcionais fez com que várias calçadas chegassem aos nossos dias, mesmo após mais de dois mil anos de utilização.
A Calçada Romana localizada em Ribadouro fazia parte de uma mais ampla rede que ligava Braga a Mérida passando por Tongobriga (em Marco de Canaveses).
Tendo uma extensão de 2800 metros, o percurso é de média dificuldade e pode ser realizada no sentido descendente, ascendente ou mesmo circundando o Castro Romanizado de Porto Manso.
O percurso faz-se por uma das mais belas paisagens nacionais com o Rio Douro em fundo. Passará próximo da ponte ferroviária de Porto Manso de autoria do engenheiro Edgar Cardoso e calcorreará uma área de flora e fauna maravilhosas. Circulará por entre laranjais, da mítica laranja da Pala, entrecortados pelos afloramentos graníticos. Não poderá vislumbrar a Ponte Romana submergida pelas águas do Douro (imagem ao lado).
Será surpreendido pela gentileza das gentes não podendo deixar de apreciar o castro romanizado de Porto Manso, a típica aldeia com o mesmo nome, a Casa de Vale de Cerdeira, do arquiteto paisagista Souto Moura, assim como o Mosteiro de Ancede e a belíssima Casa da Torre.
Para uma visita mais completa, não deixe de contactar o Museu Municipal de Baião.
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